ESTeSC-IPC distinguida com bandeira Eco-Escolas
Pelo 14º ano consecutivo, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde Politécnico de Coimbra (ESTeSC-IPC) foi distinguida pela Associação Bandeira Azul da Europa com a Bandeira Verde Eco-Escolas – galardão que reconhece o empenho e trabalho desenvolvido pela instituição, no ano letivo 2021-22, na educação para a sustentabilidade. E já prepara o próximo passo: ser reconhecida, em conjunto com a vizinha Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), como um EcoCampus.
A preparação da candidatura ao EcoCampus – um novo galardão da Associação Bandeira Azul da Europa, direcionado para instituições de ensino superior, e que vai distinguir os Campus académicos que apresentem uma estratégia, a três anos, de melhoria para a sustentabilidade, em articulação com Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – foi um dos principais trabalhos desenvolvidos pelo Projeto Eco-Escolas da ESTeSC-IPC no ano letivo passado. A confirmar-se a atribuição desta distinção, a ESTeSC-IPC – que, em 2009, foi a primeira instituição de ensino superior distinguida com a Bandeira Eco-Escolas – será, uma vez mais, pioneira, integrando a primeira lista de EcoCampus portuguesa.
“Ter sido a primeira Eco-Escolas do Ensino Superior é muito responsabilizante, quer do ponto de visto interno, quer pelo impacto externo que tivemos, que incentivou instituições congéneres a aderir ao programa”, assume o docente Hélder Simões que, a par com a docente Cristina Nazaré, coordena o projeto Eco-Escolas da ESTeSC-IPC. Ao longo dos últimos 14 anos, a Escola tem desenvolvido uma cultura para a sustentabilidade. “Por muito que ainda haja a fazer, esse impacto nota-se, no dia-a-dia, em ações de combate ao desperdício, por exemplo. Passámos a pensar sustentável, em áreas como a energia, gestão de resíduos, compras, gestão de ementas e até no design do próprio edifício escolar, que foi desenvolvido numa perspetiva de sustentabilidade energética, com aproveitamento de luz natural”, explica.
O próximo desafio passa por alargar este tipo de raciocínio ao exterior do edifício. “É uma pena que a comunidade ainda não usufrua do espaço exterior de forma mais constante, não apenas no sentido de desfrutar daquela zona, mas também no sentido de cuidar e preservar a natureza existente, e o programa Eco-Escola têm-nos indicado esse caminho”, nota o docente. Um trabalho que já foi iniciado no último ano letivo, com o levantamento e identificação, em parceria com a ESEnfC, das espécies autóctones existentes no campus.
A cerimónia de entrega da bandeira Eco-Escolas está prevista para o próximo mês de outubro. Também no início do próximo ano letivo, prevê-se que a Associação Bandeira Azul anuncie as instituições distinguidas com o galardão EcoCampus.